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Economistas lançam livro com propostas para o Brasil enfrentar crescimento lento

Folhapress


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Como escapar da armadilha do lento crescimento? Um time de economistas se propõe a responder à pergunta em livro lançado pelo CDPP, Centro de Debates de Políticas Públicas, instituição presidida pelo ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore.O objetivo do grupo é apontar as diretrizes de política econômica que o país deveria adotar para voltar a crescer, o que é feito em sete capítulos e dois anexos do e-book lançado nesta semana.O e-book está disponível no site do CDPP .Entre os capítulos que miram o ajuste fiscal, Mario Mesquita e Pedro Schneider, ambos do Itaú Unibanco, apresentam um modelo de reforma da Previdência, além de outras ações, como a manutenção do teto de gastos. Paulo Tafner, pesquisador do Ipea, defende uma idade mínima de aposentadoria estabelecida por Lei Complementar, mais fácil de ser alterada e, portanto, ajustada às demandas demográficas.A ex-secretária de Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão Costa, e o professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), Jairo Saddi, tratam dos gastos com pessoal de estados e municípios, cuja trajetória de crescimento compromete a capacidade de investimento e de provisão dos serviços públicos básicos.Há capítulos voltados ao aumento da produtividade da economia pela eficiência dos investimentos em educação, como defende a organização sem fins lucrativos, Todos pela Educação. O Objetivo também é alcançado por meio de uma reforma tributária que dê espaço para um imposto unificado, como apresentada por Bernard Appy, ex-secretário de Política Econômica da Fazenda e atual diretor do CCiF (Centro de Cidadania Fiscal).As privatizações também são discutidas por Sergio Lazzarini, Klenio Barbosa e Marcos Lisboa, todos do Insper, que estudam a Caixa Econômica Federal.No último anexo, o Instituto Sou da Paz, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Instituto Igarapé tratam de outro tema urgente: com 3% da população mundial, o Brasil concentra cerca de 14% dos homicídios do mundo, com taxas semelhantes às de Ruanda e da República Dominicana. A reversão desse quadro de vidas perdidas em idade produtiva passa pela melhora da distribuição de renda e da eficiência das políticas de segurança pública.

Por Alexa Salomão

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