À Coluna, Luiz Fernando Figueiredo detalha como funciona o “Filantrópicos: Todos por Todos” e conta como migrou de carreira
Estadão
“A atividade filantrópica é uma obrigação dos cidadãos. Queremos fazer com que as próximas gerações tenham esse entendimento e façam grandes transformações”, disse à Coluna Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do Banco Central. Sob o comando do Instituto Fefig, que tem projetos voltados à educação de crianças de 0 a 12 anos em mais de 50 cidades brasileiras, ele e a esposa, Andrea Lopes Figueiredo, lançam agora um novo projeto: o “Filantrópicos: Todos por Todos”, que propõe incluir a cultura da doação na grade curricular de escolas particulares, em parceria com Carolina Videira, da Turma do Jiló.
Até o momento, participam do programa a St. Paul’s e a Beacon. No projeto, alunos entre 14 e 17 anos têm aulas sobre filantropia e colocam a mão na massa, participando de projetos sociais.
Mudança de setor
Após quatro anos como diretor do BC, entre 1999 e 2003, e quase duas décadas no mercado financeiro, Luiz Fernando Figueiredo decidiu migrar para o setor social em busca de um novo propósito, após a morte de seu filho, Felipe. Desde 2018, o instituto atua no desenvolvimento da educação básica e já impactou mais de 320 mil crianças brasileiras.
À Coluna, Figueiredo contou que, no Banco Central, teve um olhar privilegiado sobre o Brasil, mas também foi muito exposto às desigualdades do País. “Percebi que não se gasta pouco com a educação, mas que esse investimento não chega às crianças, porque o Brasil é tão grande que o dinheiro fica no meio do caminho. Se a vida das crianças não está melhorando, o País também não está”, resume.
Link da publicação: https://www.estadao.com.br/cultura/alice-ferraz/filantropia-na-sala-de-aula-conheca-projeto-de-ex-diretor-do-bc-em-escolas-particulares-de-sp/
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